
Um colosso escondido perto do Japão.
Você já ouviu falar do Tamu Massif?
Ele está submerso no Oceano Pacífico, a cerca de 1.600 km a leste do Japão...
E pasme: ele pode ser o maior vulcão do planeta!
O Tamu Massif tem cerca de 310 mil km² — quase o tamanho da Polônia ou do Estado de São Paulo!
Ele cobre uma área maior do que qualquer outro vulcão conhecido na Terra.
Localização:
Fica na Plataforma Shatsky Rise, no noroeste do Pacífico.
Foi descoberto nos anos 90, mas só em 2013 confirmaram que era um vulcão único, e não um aglomerado de vários.
Dimensões:
Largura: + 640 km
Altura: 4 km
Área total: 310.000 km²
Pra comparação: o famoso Mauna Loa, no Havaí, tem cerca de 5.200 km².
Como ele se formou?
Estima-se que ele surgiu há cerca de 145 milhões de anos, no período Cretáceo, durante uma erupção colossal e relativamente rápida.
Por que “Tamu Massif”?
Tamu = Texas A&M University (onde trabalhava o geólogo que liderou o estudo)
Massif = maciço (formação geológica gigante, contínua)
Submarino e quase invisível
Ele está a cerca de 2.000 metros de profundidade.
Só foi mapeado com ajuda de sonar e pesquisas magnéticas no fundo do oceano.
Ativo ou extinto?
O Tamu Massif é extinto.
Não há risco de erupções futuras — pelo menos com o que a ciência sabe até agora.
Teorias curiosas...
Alguns teóricos conspiratórios já tentaram associar o Tamu Massif a bases alienígenas ou estruturas não naturais — mas tudo isso é pseudociência. É uma formação 100% geológica.
E por que isso importa?
Estudar vulcões como o Tamu Massif ajuda a entender:
- A formação da crosta oceânica
- Supervulcões do passado
- Mudanças geológicas globais
Curiosidade:
A existência do Tamu Massif reforça que muito do nosso planeta ainda é desconhecido — principalmente sob os oceanos.
Mais de 80% dos fundos marinhos ainda não foram explorados detalhadamente.