Emiliano Sala era um atacante argentino que, em janeiro de 2019, havia acabado de ser contratado pelo Cardiff City, do País de Gales, após se destacar no Nantes, da França.

Poucos dias depois da negociação, ele embarcou em um pequeno avião particular Piper Malibu para viajar de Nantes a Cardiff. Durante o voo, sobre o Canal da Mancha, a aeronave perdeu contato com o radar e desapareceu.

Resumo da tragédia:

O avião foi encontrado semanas depois no fundo do mar, a cerca de 67 metros de profundidade.

Apenas um corpo foi recuperado — confirmado posteriormente como o de Sala, identificado por impressões digitais.

Um inquérito judicial concluiu que ele morreu devido a graves lesões na cabeça e no tronco causadas pelo impacto.

O piloto, David Ibbotson, também morreu, mas seu corpo nunca foi encontrado.

Investigações apontaram que o voo era irregular: o piloto não tinha licença para transporte comercial e a aeronave apresentava falhas técnicas.

O caso gerou disputa judicial entre Cardiff e Nantes sobre o pagamento da transferência (17 milhões de euros) e abriu debates sobre segurança na aviação privada e regras de transferência de jogadores.

Últimas notícias

Conclusão judicial sobre causa da morte

Em uma audiência recente, foi revelado que Emiliano Sala morreu devido a lesões na cabeça e no tronco, conforme investigação judicial conduzida na Inglaterra. A identificação foi confirmada via impressões digitais .

Reivindicação bilionária do Cardiff City

O presidente do Cardiff City apresentou uma reivindicação de 120 milhões de euros contra o Nantes. O clube galesa alega que os franceses foram responsáveis pela forma como a viagem foi organizada e evento trágico ocorreu, como parte de uma controvérsia legal que ainda está em curso. 

Debates sobre regras de transferência no futebol

Marcando o sexto aniversário da morte de Sala, o presidente do Cardiff City pediu uma reforma urgente nas normas que regulam transfers de jogadores, especialmente para coibir a atuação de agentes não licenciados. Ele afirma que a tragédia expôs graves falhas no sistema — e que nada mudou desde então