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O TARIFAÇO DE TRUMP NA ECONOMIA BRASILEIRA
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 02/08/2025 07:45
Economia

 

Setores mais afetados

Café, carne bovina, seda e madeira estão entre os setores mais expostos ao tarifaço. No caso da carne bovina, estimativas apontam perdas de cerca de US$ 1,5 bilhão em vendas ao mercado americano.

 

 

A indústria aeronáutica (como Embraer) foi em parte poupada, mas enfrenta desafios de custo e complexidade na cadeia logística.

 

 

 Mercado financeiro e câmbio

O real caiu até 2,9%, e o índice Ibovespa registrou perdas importantes. Embraer, por exemplo, teve ação caindo até 7,8% em Wall Street.

 

 

PIB e crescimento econômico

Analistas antecipam uma redução modesta no crescimento do PIB brasileiro, já que apenas cerca de 12% das exportações vão aos EUA, frente a mais de 40% para

 

Estimativas alarmantes falam em queda de até 2,7% do PIB e aproximadamente 120 mil empregos afetados no Estado de São Paulo — mas esses valores ainda dependem de confirmação.

 

 

 Reação política e diplomática

O governo brasileiro pediu formalmente consultas à OMC e tem sinalizado oposição às pressões de Trump sobre o STF.

 

A indignação pública foi grande: pesquisa Datafolha apontou que 89% dos brasileiros acreditam que o tarifaço prejudicará a economia, e 77% defendem a diplomacia e negociação como caminho.

 

 

⚖️ Benefícios e contramedidas

Da ordem executiva foram excluídos 45% das exportações, preservando setores importantes.

 

Setores como siderurgia e automobilístico já eram alvo de tarifas específicas globais, o que minimiza o impacto adicional.

 

Governo brasileiro já discute ferramentas de resposta, como:

 

crédito emergencial e apoio ao setor agroindustrial,

 

aplicação da nova Lei de Reciprocidade Comercial, permitindo medidas retaliatórias.

Wikipédia

 

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