Setores mais afetados
Café, carne bovina, seda e madeira estão entre os setores mais expostos ao tarifaço. No caso da carne bovina, estimativas apontam perdas de cerca de US$ 1,5 bilhão em vendas ao mercado americano.
A indústria aeronáutica (como Embraer) foi em parte poupada, mas enfrenta desafios de custo e complexidade na cadeia logística.
Mercado financeiro e câmbio
O real caiu até 2,9%, e o índice Ibovespa registrou perdas importantes. Embraer, por exemplo, teve ação caindo até 7,8% em Wall Street.
PIB e crescimento econômico
Analistas antecipam uma redução modesta no crescimento do PIB brasileiro, já que apenas cerca de 12% das exportações vão aos EUA, frente a mais de 40% para
Estimativas alarmantes falam em queda de até 2,7% do PIB e aproximadamente 120 mil empregos afetados no Estado de São Paulo — mas esses valores ainda dependem de confirmação.
Reação política e diplomática
O governo brasileiro pediu formalmente consultas à OMC e tem sinalizado oposição às pressões de Trump sobre o STF.
A indignação pública foi grande: pesquisa Datafolha apontou que 89% dos brasileiros acreditam que o tarifaço prejudicará a economia, e 77% defendem a diplomacia e negociação como caminho.
⚖️ Benefícios e contramedidas
Da ordem executiva foram excluídos 45% das exportações, preservando setores importantes.
Setores como siderurgia e automobilístico já eram alvo de tarifas específicas globais, o que minimiza o impacto adicional.
Governo brasileiro já discute ferramentas de resposta, como:
crédito emergencial e apoio ao setor agroindustrial,
aplicação da nova Lei de Reciprocidade Comercial, permitindo medidas retaliatórias.
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