Durante esse período, o país encontra-se abaixo do nível de 2,5% da população em risco de subnutrição ou de não ter acesso a uma alimentação adequada.
Esse é o critério adotado pelas Nações Unidas para determinar se o Brasil está no mapa da fome. Quando os países atingem esse nível, a FAO não contabiliza números absolutos de pessoas em situação de desnutrição.
Os dados do Brasil estão abaixo da média da América Latina, que é de 5,1%, e da média mundial, de 8,2% da população em risco de subnutrição.
Embora tenha havido progresso, aproximadamente 7 milhões de brasileiros enfrentam insegurança alimentar grave, o que representa 3,4% da população. A classificação diz respeito à dúvida quanto à habilidade de uma família gerar renda suficiente para três refeições diárias.
O comunicado foi feito durante um evento oficial da 2ª Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, que ocorreu em Adis Abeba, Etiópia.
O Brasil deixou o Mapa da Fome em 2014, permanecendo fora até 2018. Houve um aumento da pobreza e dificuldade de acesso a alimentos como consequência da crise econômica que começou em 2015 e, posteriormente, da pandemia.