PARQUE BURLE MARX (SP)

Paisagismo deslumbrante + mata atlântica preservada.
Morumbi
Trilhas leves e muita paz no meio da natureza.
✅ Entrada gratuita (mas precisa agendar)
Um dos parques mais bonitos e tranquilos da cidade tem muito mais história (e segredos) do que parece.
Se você acha que já conhece o Burle Marx, vem comigo nesse fio.
Localização estratégica
O Parque Burle Marx fica no bairro do Panamby, na zona sul de São Paulo — bem perto da Marginal Pinheiros.
Apesar da cidade caótica ao redor, lá dentro parece que você entrou num mundo à parte.
É um fragmento original de Mata Atlântica

Mais de 80% da área é coberta por vegetação nativa preservada.
Ou seja: não é um parque “plantado” — é natureza real, com árvores centenárias, fauna rica e clima de floresta.
Já foi residência particular
O terreno pertenceu à família Matarazzo e, depois, ao empresário Baby Pignatari, que mandou construir uma mansão no meio da mata.
A ideia era morar ali com a princesa austríaca Ira von Fürstenberg (spoiler: não rolou ).
️ O paisagismo é do próprio Burle Marx

O parque leva o nome de Roberto Burle Marx, um dos maiores paisagistas do mundo — e ele mesmo criou o projeto da área verde nos anos 1970.
É um dos poucos locais em SP com projeto paisagístico assinado por ele in loco.
Além de parque, é um museu a céu aberto
A casa modernista projetada por Oscar Niemeyer e Olavo Redig de Campos ainda está lá, além de obras de arte integradas à paisagem.
Ou seja: o parque é um ponto de encontro entre arte, arquitetura, design e natureza.
Rico em biodiversidade
Mais de 200 espécies de animais vivem ali, incluindo tucanos, saguis e morcegos frugívoros.
Também é possível encontrar plantas raras e orquídeas que só nascem em florestas muito bem preservadas.
Refúgio de silêncio
Ao contrário de outros parques urbanos, o Burle Marx não tem bike, cachorro, nem barulho alto.
É um espaço mais contemplativo, voltado para caminhada, meditação, trilhas leves e observação da natureza.
Curiosidade final:
Você sabia que o parque quase virou um condomínio de luxo nos anos 1980?
A mobilização de ambientalistas e urbanistas impediu isso — e, graças a eles, hoje você pode caminhar lá de graça.