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PARQUE BURLE MARX (SP)
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 25/07/2025 08:15
Por aí..

PARQUE BURLE MARX (SP)

 

Paisagismo deslumbrante + mata atlântica preservada.

 

Morumbi

 

Trilhas leves e muita paz no meio da natureza.

 

✅ Entrada gratuita (mas precisa agendar)

 

Um dos parques mais bonitos e tranquilos da cidade tem muito mais história (e segredos) do que parece.

Se você acha que já conhece o Burle Marx, vem comigo nesse fio.

 

 

Localização estratégica

 

O Parque Burle Marx fica no bairro do Panamby, na zona sul de São Paulo — bem perto da Marginal Pinheiros.

Apesar da cidade caótica ao redor, lá dentro parece que você entrou num mundo à parte.

 

 

É um fragmento original de Mata Atlântica

Mais de 80% da área é coberta por vegetação nativa preservada.

Ou seja: não é um parque “plantado” — é natureza real, com árvores centenárias, fauna rica e clima de floresta.

 

 

Já foi residência particular

O terreno pertenceu à família Matarazzo e, depois, ao empresário Baby Pignatari, que mandou construir uma mansão no meio da mata.

A ideia era morar ali com a princesa austríaca Ira von Fürstenberg (spoiler: não rolou ).

 

 

️ O paisagismo é do próprio Burle Marx

O parque leva o nome de Roberto Burle Marx, um dos maiores paisagistas do mundo — e ele mesmo criou o projeto da área verde nos anos 1970.

É um dos poucos locais em SP com projeto paisagístico assinado por ele in loco.

 

 

Além de parque, é um museu a céu aberto

A casa modernista projetada por Oscar Niemeyer e Olavo Redig de Campos ainda está lá, além de obras de arte integradas à paisagem.

Ou seja: o parque é um ponto de encontro entre arte, arquitetura, design e natureza.

 

 

Rico em biodiversidade

Mais de 200 espécies de animais vivem ali, incluindo tucanos, saguis e morcegos frugívoros.

Também é possível encontrar plantas raras e orquídeas que só nascem em florestas muito bem preservadas.

 

 

Refúgio de silêncio

Ao contrário de outros parques urbanos, o Burle Marx não tem bike, cachorro, nem barulho alto.

É um espaço mais contemplativo, voltado para caminhada, meditação, trilhas leves e observação da natureza.

 

 

Curiosidade final:

Você sabia que o parque quase virou um condomínio de luxo nos anos 1980?

A mobilização de ambientalistas e urbanistas impediu isso — e, graças a eles, hoje você pode caminhar lá de graça.

 

 

 

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