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DICAS DE LIVROS
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 21/07/2025 08:35
Literatura

DICAS DE LIVROS DE ERNEST HEMINGWAY


Seus livros mais famosos incluem:

O Velho e o Mar (1952)


Depois de anos na profissão, havia 84 dias que o velho pescador Santiago não apanhava um único peixe. Por isso já diziam se tratar de um salão, ou seja, um azarento da pior espécie. Mas ele possui coragem, acredita em si mesmo, e parte sozinho para alto-mar, munido da certeza de que, desta vez, será bem-sucedido no seu trabalho. Esta é a história de um homem que convive com a solidão, com seus sonhos e pensamentos, sua luta pela sobrevivência e a inabalável confiança na vida. Com um enredo tenso que prende o leitor na ponta da linha, Hemingway escreveu uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Uma história dotada de profunda mensagem de fé no homem e em sua capacidade de superar as limitações a que a vida o submete.
Com a linguagem simples mas poderosa das fábulas, Hemingway trata de temas universais e atemporais como a perseverança em meio às adversidades e as lições que podemos tirar da derrota neste magnífico clássico do século XX.
Escrito em 1952, O velho e o mar venceu o Prêmio Pulitzer de Ficção e foi fator decisivo para a premiação de Hemingway com o Nobel de Literatura em 1954.
Ao lado de contemporâneos como F. Scott Fitzgerald e John Steinbeck, Ernest Hemingway foi um dos escritores mais importantes da chamada “Geração Perdida” e inspirou as gerações subsequentes de escritores americanos.

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Por Quem os Sinos Dobram (1940)


Esta comovente história, cujo pano de fundo é a Guerra Civil Espanhola, narra três dias na vida de um americano que se ligara à causa da legalidade na Espanha. Robert Jordan é um americano integrante das Brigadas Internacionais, que luta ao lado do governo democrático e republicano, recebendo a missão de dinamitar uma ponte. Com ele está um grupo de guerrilheiros/ciganos, integrado por Pilar, mulher com extraordinária força de vontade, o perigoso Pablo e a bela Maria.
Por quem os sinos dobram apresenta ao leitor uma das mais inesquecíveis histórias de amor da literatura moderna.
Tal clássico da literatura trabalha o lado humano dos personagens diante da Guerra Civil Espanhola e, apesar de uma obra de muitas páginas, transcorre em leitura leve e poética. As nuances pessoais e íntimas daqueles que viveram aquele tempo encorpam as páginas do que se apresenta como obra histórica do conflito espanhol. 

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Adeus às Armas (1929) ⚔️


O melhor romance americano ambientado na Primeira Guerra Mundial, Adeus às armas consolidou a reputação de Ernest Hemingway como um dos mais importantes ficcionistas do século XX. Uma história com vários pontos em comum com a biografia do escritor, que nos apresenta um motorista de ambulância voluntário, ferido no front italiano, a linda enfermeira escocesa por quem ele se apaixona e a aventura dos dois, em busca de algum pequeno santuário que os abrigue e ao seu amor, em meio a um mundo enlouquecido pela guerra.
Há aqui uma história de amor com final feliz, ao contrário da vivida pelo autor. Os protagonistas acreditam que podem se isolar em seu amor simplesmente afastando-se da guerra. Em 1918, ferido em combate, Hemingway é internado em um hospital, em Milão, onde conhece a enfermeira Agnes von Kurowsky,  por quem se apaixona. Ela, porém, não aceita casar-se com o escritor, deixando-o profundamente desiludido.

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O Sol Também se Levanta (1926) ☀️


Numa linguagem acelerada, Hemingway cria personagens que logo se inserem no convívio do leitor, destacando-se, como figuras marcadas e marcantes, Jake Barnes, jornalista com ferimento de guerra, Lady Brett Ashley, jovem viúva inglesa por quem ele estava apaixonado, Robert Cohn, escritor em busca de seu caminho, Mike Campbell, playboy inglês que também fazia a corte a Lady Brett, e Pedro Romero, toureiro espanhol com quem ela tem um caso. Uma obra vigorosa que retrata os conflitos e frustrações dos norte-americanos e ingleses que vivem em Paris após a Primeira Guerra Mundial.
Para O Sol Também se Levanta, Hemingway elaborou tipos humanos complexos, representando assim uma geração contaminada pela ironia e pelo vazio diante da vida, com seus valores morais destruídos pela guerra e irremediavelmente perdidos. Temas como a solidão e a morte, os preferidos do escritor, são explorados de forma brilhante.

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BOA LEITURA :)

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