Trump x Lula
Nos últimos anos, as relações entre Brasil e Estados Unidos passaram por altos e baixos — e muito disso gira em torno de dois nomes: Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva.
Vamos à linha do tempo
1️⃣ 2019-2020: Bolsonaro se alinha a Trump
Durante seu mandato, Jair Bolsonaro seguiu uma política externa de forte alinhamento com os EUA sob Trump, com elogios mútuos, apoio à reeleição do republicano e até articulações conjuntas em fóruns internacionais.
2️⃣ 2020: Trump perde, Bolsonaro resiste
Após a vitória de Joe Biden nas eleições americanas, Bolsonaro demorou mais de um mês para reconhecer o resultado — em gesto de solidariedade a Trump e desconfiança sobre a eleição dos EUA, ecoando teorias conspiratórias.
3️⃣ 2021: Ataque ao Capitólio e o Brasil observa
A invasão do Capitólio em 6 de janeiro por apoiadores de Trump chocou o mundo. Curiosamente, episódios semelhantes aconteceriam no Brasil dois anos depois, em 8 de janeiro de 2023, com invasores bolsonaristas em Brasília.
4️⃣ 2022: Lula vence e busca reaproximação com EUA
Com a eleição de Lula, o Brasil muda o tom diplomático. Lula e Biden se encontram em 2023 e demonstram interesse em cooperação ambiental, direitos humanos e democracia. A relação institucional com Washington volta a ser valorizada.
5️⃣ 2024: Trump em campanha, tensão cresce
À medida que Trump se fortalece nas pesquisas para a eleição de 2024, o Planalto monitora com cautela. Lula tem críticas abertas a Trump e vê risco para a democracia global se o republicano voltar à Casa Branca.
6️⃣ Julho de 2025: Lula comenta possível vitória de Trump
Em entrevista recente, Lula disse que "o mundo precisa estar preparado" para uma nova era de autoritarismo caso Trump vença. A fala repercutiu mal entre aliados de Trump, reacendendo atritos diplomáticos.
7️⃣ O que está em jogo?
➡️ Diplomacia: Lula defende multilateralismo, enquanto Trump defende uma política externa isolacionista.
➡️ Meio ambiente: EUA sob Biden investem em Amazônia; com Trump, isso seria improvável.
➡️ Democracia: Ambos os países enfrentaram ataques a seus sistemas eleitorais — com líderes populistas no centro.