O Ministério Público de São Paulo (MPSP) suspeita que os fundos desviados do Corinthians durante a negociação de patrocínio com a empresa de apostas esportivas Vai de Bet foram utilizados para cobrir “prejuízos e dívidas contraídas na campanha” do presidente afastado Augusto Melo.
A declaração consta da denúncia da promotoria, acessada pelo Metrópoles, apresentada à Justiça na quinta-feira (10/7). No documento, o MPSP também declara que, após quitar essas dívidas, os acusados pretendiam se enriquecer às custas do Corinthians.
Foram acusados: Augusto Melo, presidente afastado do clube; Marcelo Mariano e Sérgio de Moura, ex-dirigentes do Corinthians; Alex Cassundé, identificado como o falso intermediário na negociação do patrocínio com a Vai de Bet; Victor Shimada e Ulisses Jorge, sócios de empresas de fachada utilizadas para a dispersão do dinheiro desviado.