
1. Sobre o amor e a convivência:
"Eu o amei desde a primeira vez que o vi. Era como se já o conhecesse de outras vidas."
(Em entrevistas e textos autobiográficos, Zélia frequentemente falava do amor à primeira vista que sentiu por Jorge.)
2. Sobre a parceria de vida e escrita:
"Eu lia tudo antes de ir para a gráfica. Fazia parte da história dele. Nunca fui uma crítica, era uma cúmplice."
(Ela assumia que seu papel era muito mais de apoiadora e revisora afetiva do que de crítica literária.)
3. Sobre o humor e o temperamento de Jorge:
"Jorge nunca perdeu a capacidade de rir de si mesmo. Mesmo nas piores fases da vida, ele fazia piada."
4. Sobre a importância de Jorge em sua trajetória literária:
"Se hoje eu escrevo, foi ele quem me deu coragem. Eu não acreditava que podia ser escritora."
5. Sobre o cotidiano com ele:
"A nossa vida era feita de pequenas felicidades diárias: café na varanda, amigos em volta da mesa, livros e risadas."
6. Sobre os anos de exílio juntos:
"A gente tinha o mundo inteiro contra, mas um ao outro por perto. Isso foi suficiente para continuar."
7. Sobre a morte de Jorge (2001):
"Fiquei com a sensação de que metade de mim foi embora junto com ele."
(Essa frase ficou marcada em depoimentos dela logo após a morte de Jorge.)