
1. Avaliação Inicial da Situação
Identificação do local da queda: via GPS, rádio, drones ou relato de testemunhas.
Verificação de riscos: atividade vulcânica, deslizamentos, toxicidade do ar (enxofre, CO₂), estabilidade do solo.
Clima e visibilidade: essenciais para determinar se o resgate é possível por ar ou solo.
2. Mobilização de Equipes
Corpo de bombeiros e brigadas de montanha locais.
Agências especializadas, como a BASARNAS (Indonésia), CONAF (Chile), ou Corpo Alpino (Itália).
Helicópteros e drones são frequentemente usados nas fases iniciais.
3. Acesso ao Local
Se possível, por helicóptero (resgate aéreo com guincho ou plataforma).
Caso não seja viável, escaladores experientes descem com cordas em técnicas de rapel ou alpinismo.
Caminhos improvisados ou túneis naturais podem ser usados se o terreno permitir.
4. Avaliação Médica
Contato inicial com a vítima: sinais vitais, estado de consciência, fraturas ou hipotermia.
Primeiros socorros no local ou improvisados em pontos seguros.
Extração prioritária se a vida estiver em risco.
⛑️ 5. Evacuação
Vertical (por corda ou guincho de helicóptero).
Horizontal (macas em trilhas, com revezamento de socorristas).
Uso de drones para entrega de kit de sobrevivência (alimento, água, aquecimento) quando o resgate leva dias.
⚠️ 6. Desafios Comuns
Neblina densa ou tempestades: podem impedir voos.
Tremores secundários: risco em vulcões ativos.
Desinformação ou coordenadas imprecisas: atrasa o socorro.
Terreno escorregadio ou instável: exige mais tempo e preparo físico.
Exemplo Real – Monte Rinjani (caso Juliana Marins)
Acesso por terra era difícil (declive de 600 m).
Helicóptero não pôde operar devido à neblina.
Socorristas levaram 4 dias para alcançá-la.
Drones foram usados para localização, mas não houve contato direto até o resgate final.