Segundo uma pesquisa, indivíduos que consomem mais café, ovos, arroz branco e frutos do mar tendem a ter mais produtos químicos nocivos no sangue e no leite materno.

A família das per- e polifluoroalquiladas (PFAS) compreende aproximadamente 15 mil compostos sintéticos conhecidos como "produtos químicos eternos", uma vez que não se decompõem naturalmente e demoram milhares de anos para se dispersarem.

Ela está em todos os lugares, em embalagens plásticas, cosméticos, vestuário e equipamentos médicos, graças à sua habilidade de resistir ao calor, à umidade e à sujidade. Pesquisas passadas relacionaram os PFAS com o câncer, defeitos congênitos, doenças do fígado, distúrbios da tireoide, diminuição na contagem de espermatozoides e outros problemas sérios de saúde.

No que diz respeito ao café, eles suspeitam que os grãos, a água empregada na preparação ou até mesmo o solo possam estar infectados. No entanto, eles ressaltam que estudos anteriores confirmaram que os filtros de café são tratados com PFAS, além do perigo de contaminação por meio dos copos descartáveis.

Os níveis elevados de PFAS em ovos de galinhas criadas em quintais podem ser devido à alimentação das aves com sobras de alimentos. Adicionalmente, o lodo de esgoto contaminado com PFAS, utilizado como uma opção econômica para fertilizantes, pode poluir o solo onde as galinhas se alimentam, além de poder contaminar a alimentação das aves e a carne de boi.