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CÉU LARANJA: POLUIÇÃO DESTACA CORES NO OUTONO E INVERNO
Por Susi Hellen Spindola
Publicado em 09/05/2025 06:35 • Atualizado 09/05/2025 21:24
Notícia

O céu alaranjado, que se torna mais visível no outono e no inverno, particularmente em regiões urbanas, é resultado da interação de elementos como o ângulo de incidência da luz solar, a inversão térmica e, sobretudo, a contaminação do ar.

Este fenômeno modifica a interpretação das cores no espectro visível, enfatizando tons avermelhados no começo da manhã e ao cair da tarde.

A mudança de temperatura, frequente no outono e no inverno, favorece a intensificação do céu alaranjado.

Este fenômeno acontece quando uma camada de ar aquecido se sobrepõe a uma camada de ar frio perto do solo, alterando a estrutura habitual da atmosfera.

A inversão térmica retém a poluição perto do solo, comprometendo a qualidade do ar e intensificando a dispersão das cores de ondas curtas.

O desfecho é um céu ainda mais alaranjado e vermelho, particularmente em zonas urbanas.

Isso tem um impacto direto na saúde da população, podendo desencadear ou intensificar complicações respiratórias.

As regiões urbanas, onde se concentram mais atividades poluentes, são mais impactadas pelos impactos da inversão térmica e da poluição.

A baixa qualidade do ar pode provocar complicações respiratórias, com as áreas metropolitanas sendo as mais impactadas. 

Ademais, a contaminação do ar aliada ao tempo seco do outono e inverno eleva o perigo de incêndios florestais.

A vegetação seca torna-se mais propensa a ser queimada.

A fumaça resultante de incêndios, constituída por partículas de carbono, pode ser transportada a grandes distâncias, tornando o céu cinzento e sombrio.

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