A Polícia Civil de São Paulo suspeita que o suspeito de matar a estudante Bruna Oliveira da Silva, Esteliano José Madureira, tenha sido morto pelo Tribunal do Crime do PCC.
Nesta quinta-feira (24), os delegados encarregados da investigação declararam que as circunstâncias do delito fazem da execução através de uma facção criminosa a principal possibilidade para o delito.
Nesta quarta-feira (23), o corpo de Esteliano Madureira foi localizado nas proximidades da Avenida Morumbi, perto do acesso à Marginal Pinheiros, na região sul de São Paulo.
Por volta das 21h, a Polícia Militar foi chamada.
Conforme o registro policial, o cadáver estava envolto em uma lona azul, preso por uma cobertura cinza. Ademais, estava com as mãos e os pés amarrados, exibindo várias lesões causadas por objetos cortantes no tronco, afetando o tórax e o abdômen, além de lesões na nuca e no ânus.
Para o estudo, as lesões sugerem que Esteliano pode ter sido submetido a tortura.
Além disso, o suspeito foi localizado a 35 quilômetros de distância do local onde Bruna sumiu, no bairro de Itaquera, na zona leste, local onde ele também residia, segundo a polícia.