O Palmeiras enviará uma força de segurança reforçada ao Paraguai, onde jogará contra o Cerro Porteño no dia 7 de maio, pela Conmebol Libertadores.
A escolha é motivada pelo ambiente mais tenso, após torcedores do time paraguaio terem cometido atos racistas contra Luighi, do time sub-20 do Verdão.
– Vamos levar mais seguranças, ficou muito falado, parece que é um problema do Palmeiras contra o Cerro e não é.
É uma luta contra o racismo. Fico muito preocupada, mas isto nos faz tomar precauções.
Vamos levar segurança, sim, mas acho que a Conmebol vai tentar pelo menos que seja um jogo que as coisas sejam resolvidas dentro de campo, sem maiores problemas para não prejudicar o espetáculo – declarou, após a reeleição de Ednaldo Rodrigues a presidente da CBF.
Desde então, o time brasileiro intensificou a pressão por punições mais severas e já expressou sua insatisfação com a entidade que administra o futebol sul-americano.
Leila afirmou não estar preocupada com uma eventual retaliação da Conmebol devido a isso.
– O que não falta à presidente do Palmeiras é coragem. Se fui eleita presidente deste clube gigante foi para representar, lutar pelo clube e por nossos milhões de torcedores e atletas.
Jamais poderia chegar no meu clube, olhar meus atletas depois do que ocorreu no Paraguai e não fazer absolutamente nada.
Jamais isto vai acontecer. Porque a presidente do Palmeiras tem coragem – respondeu.
– Não tenho medo de que o clube seja prejudicado, porque tenho certeza que não vai acontecer.
Estamos lutando pelo certo. É inadmissível algum clube ser contra o combate ao racismo.
É inadmissível alguém ver o que eu vi, o sofrimento do meu atleta e não ficar sensibilizado.
Nós, como dirigentes, formadores de opinião não nos manifestarmos é um absurdo – reforçou.