Publicado em 12/03/2025 por Susi Hellen Spindola
O reator da Unidade 1 de Fukushima foi pivô do acidente nuclear, derretendo no dia 11 de março de 2011 quando o desastre ambiental inundou os geradores de energia reserva e impediu que as bombas de água levassem líquido para a refrigeração do núcleo.
A radiação acabou por se espalhar por dezenas de quilômetros.
O desastre teve início em 11 de março de 2011, quando um terremoto de magnitude 9,0 atingiu a região.
Esse terremoto gerou um tsunami devastador que atingiu a usina, resultando em uma série de falhas nos sistemas de resfriamento dos reatores nucleares.
As ondas do tsunami inundaram os geradores de energia de emergência, que eram essenciais pa
ra manter o resfriamento dos reatores nucleares. Como resultado, os reatores começaram a superaquecer, levando à fusão do núcleo em três dos seis reatores da usina.
Isso resultou na liberação de materiais radioativos para o meio ambiente.
Durante o acidente ocorreram várias explosões associadas aos reatores afetados.
As explosões foram desencadeadas por acumulação de hidrogênio, resultante da degradação térmica do revestimento de zircônio dos elementos combustíveis devido à falta de resfriamento adequado.
A primeira explosão ocorreu em 12 de março de 2011, no Reator 1.
Esta explosão danificou a estrutura do prédio do reator.
A segunda explosão aconteceu em 14 de março de 2011, desta vez no Reator 3.
Esta explosão foi mais intensa e destruiu parte do prédio do reator.
Há indícios de que também foi causada pela acumulação de hidrogênio.
Apesar de não ter sofrido uma explosão diretamente relacionada à fusão do núcleo, o Reator 4 enfrentou incêndios em seu prédio devido ao vazamento de hidrogênio do Reator 3.
O incêndio não resultou em uma explosão destrutiva.
