Publicado em 12/03/2025 por Susi Hellen Spindola
O início do julgamento sobre a morte de Diego Maradona foi caracterizado por uma situação tensa, além do debate entre a ex-namorada e a psiquiatra do atleta, que é acusada no caso.
O procurador Patricio Ferrari apresentou em juízo uma imagem do atleta já falecido, capturada poucos minutos após o seu falecimento.
Maradona ainda estava deitado em sua cama em sua casa quando a imagem foi registrada.
O propósito do promotor era evidenciar a condição em que o atleta foi abandonado pela equipe médica, acusada de negligência.
O caso é classificado pela justiça argentina como "homicídio com possível intenção", um delito que tem uma pena entre oito e 25 anos de reclusão.
Entenda o caso:
Maradona foi vítima de um ataque cardíaco poucos dias após uma intervenção cirúrgica.
O atleta passou por uma cirurgia para tratar um hematoma subdural localizado no cérebro. Inicialmente, a causa da morte foi identificada como natural.
Contudo, um laudo médico independente indicou que o atleta agonizou por aproximadamente 12 horas, sem receber um cuidado apropriado, o que poderia ter evitado sua morte.
De acordo com o relatório, o argentino foi "deixado à sua própria sorte".
