Nesta terça-feira (25), a Polícia Civil anunciou que o número de assassinatos atribuídos a Albino Santos, tido como "o mais letal serial killer da história de Alagoas", aumentou para 18.

Ademais, as investigações indicam que ele também está envolvido em mais seis tentativas de homicídio no estado.

Durante uma entrevista coletiva, os delegados Tacyane Ribeiro e Gilson Rêgo, membros da comissão de investigação, compartilharam as informações.

Com as descobertas recentes, o serial killer de Alagoas agora está entre os cinco maiores assassinos em série do Brasil, de acordo com as autoridades policiais.

Conforme as investigações, Albino estava ligado a dez assassinatos ocorridos na parte baixa de Maceió.

Nas investigações recentes da Polícia Civil, foram detectados mais oito homicídios ocorridos em áreas como a Chã da Jaqueira, entre os anos de 2019 e 2020, período em que Albino morava próximo, mais precisamente no Jardim Petrópolis, em Maceió.

A Polícia Científica confirmou que todas as vítimas foram assassinadas com a mesma arma, um revólver de calibre 38.

De acordo com Albino, ele abandonou a arma ao lançá-la num rio.

Os inquéritos também revelaram pormenores perturbadores, como pastas no telefone do réu que contêm nomes como "odiada Instagram" e "mortes especiais".

De acordo com as investigações, o serial killer tinha o hábito de tirar fotos nos túmulos das vítimas, sepultadas em cemitérios públicos de Maceió.

A data das imagens indica que os túmulos pertencem a pelo menos duas das vítimas.