A atuação de uma milícia composta por policiais civis e militares, que aterrorizou comerciantes do Brás, conhecido centro de comércio popular na capital paulista, foi marcada por agressões, invasões de residências e ameaças com o emprego de viaturas da Polícia Militar (PM).
A investigação começou com queixas de testemunhas protegidas que relataram ter sido ameaçadas pelo grupo.
Além das declarações, câmeras e escutas captaram a ação dos agentes da lei, que se uniam a cooperativas e sindicatos para extorquir os comerciantes.
A investigação foi realizada em conjunto pela Corregedoria da Polícia Militar (PM) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.