A intenção do presidente Donald Trump de tomar decisões bilaterais com a Rússia sobre o destino da Ucrânia, e de desconsiderar os compromissos históricos dos Estados Unidos com a segurança europeia, levou a uma reunião de cúpula apressada em Paris, reunindo os líderes dos principais países europeus.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, que enfrenta eleições no domingo e a possibilidade de ser derrotado pela União Democrata-Cristã, considerou a ocasião "inapropriada" para o debate.
No entanto, existe um consenso geral de que a Europa precisará se defender da ameaça russa sem a ajuda dos Estados Unidos, após as recentes declarações de autoridades americanas.
Na semana passada, durante um encontro em Bruxelas dos 50 países que apoiam a Ucrânia, Pete Hegseth, o recém-nomeado secretário de Defesa dos Estados Unidos, advertiu que a Europa precisa se preparar para um futuro sem a presença de tropas americanas no continente.
Ele também rejeitou a participação da Otan no processo de paz e na garantia de um possível cessar-fogo.