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BRASILEIROS PAGOS POR ESCANEAR A ÍRIS ENFRENTAM DIFICULDADES COM APLICATIVO
Publicado em 13/02/2025 06:44
Notícia

Brasileiros que escanearam a íris para ganhar dinheiro relatam problemas para receber assistência da World depois de se registrar. A ação recolhe a íris humana para utilizá-la como uma espécie de "impressão digital" mais sofisticada e, nos últimos tempos, tem se espalhado pela periferia da cidade de São Paulo.

 

Os usuários reclamam principalmente do aplicativo World App, que é o primeiro passo para se juntar ao projeto e também é onde a compensação pela participação é guardada. Ele é o canal oficial de suporte, contudo, muitas queixas foram recebidas acerca da operação do aplicativo.

 

A grande parte dos problemas está ligada ao dinheiro disponibilizado. O projeto disponibiliza 20 criptomoedas "Worldcoin" em 24 horas após a leitura da íris, enquanto as outras 28 moedas são distribuídas mensalmente durante um período de um ano. Portanto, o usuário tem a possibilidade de vender essas moedas e trocá-las por reais.

 

 

Isso funciona como um estímulo para estabelecer uma base de indivíduos verificados. A World documenta a íris humana e garante que, no futuro, essa modalidade de biometria será apta a distinguir humanos de robôs de inteligência artificial (IA).Advogados argumentam que a World infringe os direitos do consumidor ao adotar tais práticas e que o usuário pode propor uma ação judicial para que um juiz declare nulo o contrato estabelecido entre o participante e a Tools for Humanity, empresa encarregada da operação da World.  

 

Ao ser contatada, a World declarou que não tem como estimar a quantidade de indivíduos com problemas, já que todo o procedimento é anônimo.

 

 

Ademais, a companhia declarou que os colaboradores são capacitados apenas para explicar a tecnologia e tirar fotos, sem possuir competências para resolver possíveis dificuldades que os usuários possam enfrentar.

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