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FEVEREIRO ROXO E LARANJA: ALZHEIMER
Saúde
Publicado em 10/02/2025

 

Alzheimer

 

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que afeta a memória, comportamento e funções mentais, sendo a causa mais comum de demência.

 

 No Brasil, cerca de 33% das pessoas com mais de 85 anos são afetadas pelo Alzheimer, doença prevalente em mulheres devido à maior expectativa de vida.

 

 Os sintomas iniciais incluem esquecimentos e dificuldades de concentração; nos estágios avançados, a doença compromete a locomoção e comunicação do paciente

 

A doença de Alzheimer tem como principal sintoma a perda progressiva da memória, acomete sobretudo os idosos e não tem cura. Mas essa doença, cheia de particularidades, vai além disso.

 

Confira alguns pontos importantes que todos devem saber:

 

1 – Ela é cada vez mais comum

 

Quase 44 milhões de indivíduos ao redor do mundo têm Alzheimer. E as projeções esboçam um aumento exponencial: em 2030, 75 milhões serão afetados pela doença.

 

2 – Não se sabe ao certo sua origem

 

Os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre os motivos que causam o declínio cognitivo. Eles sabem que há um aumento de uma proteína chamada beta-amiloide nas redondezas dos neurônios, que gera placas capazes de destruir as conexões entre as células. Outra causa conhecida tem a ver com uma proteína, chamada Tau, que forma novelos prejudiciais aos neurônios. Ninguém desvendou, porém, quais fatores desencadeiam esse processo.

 

3 – A maioria dos medicamentos falha

 

Segundo um levantamento da Clínica Cleveland, nos Estados Unidos, 99% das drogas testadas entre 2002 e 2012 contra esse tipo de demência não trouxeram qualquer resultado positivo. E isso tem tudo a ver com o tópico anterior, já que os especialistas não sabem o que atacar exatamente. Outro motivo para a falta de remédios eficazes é que, nos estágios graves, por mais que se retire a proteína que embaralha a memória, as células nervosas já morreram — e não há como reverter a situação.

 

4 – Não é só a memória que sofre

 

Estudiosos da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, recrutaram 130 voluntários — uma parcela com a enfermidade e outra sem quaisquer problemas. Todos experimentaram tiras alimentícias (uma espécie de papel com sabores diversos). Ao final do teste, 26% dos sujeitos com o quadro moderado não sentiram o gosto direito, ante 3% dos que possuíam o cérebro intacto.

 

E não é só o paladar que sai perdendo quando o Alzheimer ganha terreno. Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) constataram que a proteína beta-amiloide também provoca transtornos depressivos. Linguagem, atenção e orientação espacial também são abaladas.

 

 

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo em que a pessoa apresenta dificuldade para se lembrar de informações recentes, desorientação e perda progressiva da capacidade de realizar as tarefas diárias e/ou cuidar de si próprio.

 

Embora a sua causa não seja completamente conhecida, a doença de Alzheimer é mais comum em pessoas com mais de 65 anos e em caso de histórico familiar da doença, depressão, surdez e tabagismo, por exemplo.

 

Em caso de suspeita de Alzheimer, é importante consultar o neurologista. Embora o Alzheimer não tenha cura, o tratamento é feito com medicamentos, como donepezila e galantamina, podendo aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença.

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