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A polícia afirma que um frigorífico 'falsificou' carne deteriorada do Rio Grande do Sul e a reembalou como um produto de alta qualidade do Uruguai.
Publicado em 24/01/2025 08:50
Notícia

A análise do caso das toneladas de carne que ficaram submersas durante a histórica inundação do Rio Grande do Sul indica que a companhia Tem Di Tudo Salvados comercializou peças deterioradas como se fossem nobres e originárias do Uruguai.

 

A companhia, localizada em Três Rios, no Rio de Janeiro, acabou vendendo carnes para o mesmo abatedouro que comercializou as 800 toneladas de material deteriorado - que deveria ter sido convertido em alimento para animais. De acordo com a polícia, essa carne foi limpa para eliminar os vestígios de lama e acondicionada em caixas que simulam uma marca uruguaia.A investigação teve início quando a companhia que vendeu a carne procurou a polícia, alegando que comprou a carne deteriorada de volta como se estivesse em boas condições para consumo humano. De acordo com a polícia, essa carne foi vendida para um frigorífico em Nova Iguaçu, que posteriormente a vendeu para empresas em Minas Gerais. Por acaso, a carne foi devolvida ao produtor de Canoas, após passar meses submersa. A Tem Di Tudo tem permissão para reutilizar produtos expirados e informou aos agricultores gaúchos que a mercadoria seria convertida em ração para animais.

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