São Paulo - Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, ex-líder máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC) fora das prisões, afirma ter pago R$ 5 milhões a policiais da Rota, a elite da Polícia Militar, em troca de informações confidenciais que possibilitaram sua evasão durante a Operação Sharks, desencadeada pelo Ministério Público de São Paulo em setembro de 2020, contra a liderança máxima da facção.

O pagamento foi realizado em parcelas, com uma entrada de R$ 2 milhões e o restante dividido em várias parcelas.

A Rota foi incumbida de executar diversos mandados de detenção emitidos no contexto da Operação Sharks, incluindo o de Tuta. No entanto, para surpresa dos promotores, o líder do PCC não foi encontrado no endereço indicado.