A partir deste ano, o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai alterar a maneira como os profissionais que auxiliam estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências nas salas de aula da rede estadual, conhecidos como "Profissionais de Apoio Escolar para Atividades Escolares", ou PAE-AEs, atuarão. Antes, os PAE-AEs da rede atendiam apenas um aluno por aula, independentemente de o aluno ser classificado como "mais leve" (nível 1). Os casos excepcionais ocorriam em situações como a de gêmeos autistas na mesma sala, que eram tratados por apenas um profissional.
Os PAE-AEs têm a função de apoiar alunos com necessidades especiais no cotidiano escolar. Por exemplo, cabe a eles auxiliar estudantes com dificuldades motoras a realizar tarefas, além de auxiliar na comunicação e interação com a classe. Paula Oliveira, consultora da Secretaria de Educação para projetos de educação especial, esclarece que a meta da alteração é expandir o número total de estudantes que terão acesso ao PAE-AE nas salas de aula.
"Nosso objetivo com esse movimento é proporcionar maior independência aos alunos e assegurar que aqueles que não possuem esse serviço possam usufruir dele, contando com o suporte de um profissional dentro da sala de aula", declara.