A grande parte (43%) dos participantes do 6o vestibular indígena unificado da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tentou uma vaga na área de saúde/biologia. O exame ocorreu no domingo (12) para 1,5 mil dos 2.820 participantes inscritos.

A segunda área de estudo mais apreciada pelos candidatos foi a de ciências humanas (18,3%). O curso de medicina ficou em segundo lugar (17,5%), seguido por engenharias (9,5%), ciências exatas (5%) e artes (4,3%). A área de ciências tecnológicas ocupou a última posição, representando 2,2%.Segundo dados fornecidos pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), da Unicamp, à Agência Brasil, nesta edição, a maioria dos candidatos era do sexo masculino, por uma pequena margem. A taxa foi de 51% em relação a 49% para as mulheres.

A maioria das inscrições foi feita pelos povos baré, ticuna, um dos mais numerosos da Amazônia, tukano, baniwa, kokama, tariana e kambeba. A lista também inclui os atikum e os pankararu.

Em relação às faixas etárias predominantes, a maioria dos candidatos tem entre 19 e 23 anos de idade (38,7%). Os participantes de 24 a 29 anos e aqueles com mais de 29 anos representaram, respectivamente, 24,4% e 13,7% do total.