
Salva-vidas ou Guarda-Vida é o profissional que treinou para evitar afogamentos com a finalidade de preservar a vida dos banhistas que se envolvem em situação crítica no mar, rio ou piscina. Esta profissão surgiu no século XX, e a Inglaterra foi um dos primeiros países a desenvolver o serviço de Salva-Vidas.
Geralmente encontrados em praias mais frequentadas, os Salva-Vidas estão sempre preparados para pronto atendimento aos banhistas ou para avisar dos riscos provocados por águas-vivas, tubarões ou outros perigos.
Para se tornar um Salva-vidas, é necessário ter concluído o ensino fundamental, estar em dia com as obrigações eleitorais, não ter sofrido nenhum tipo de condenação criminal, ter no mínimo dezoito anos e no máximo trinta e cinco anos de idade, além de passar pelo rigoroso processo seletivo.
Os candidatos selecionados são contratados sob o regime jurídico estatutário, comumente contratados nos meses de janeiro, fevereiro e março, podendo o período ser prorrogado ou reduzido conforme as necessidades da atividade. Os requisitos mínimos são: boa força muscular, boa capacidade pulmonar, paciência, determinação; habilidade com esportes, capacidade de concentração e de trabalhar em equipe, capacidade de transpor barreiras; ser disciplinado, veloz e muito responsável.
Os salva-vidas recebem uma formação completa que envolve treinamento para nadar de forma correta, adquirem conhecimentos das técnicas de massagem cardíaca, respiração, oceanografia, cuidados com o banhista e agilidade nas ações de prevenção e salvamento, pois durante um possível afogamento, alguns segundos podem significar uma vida.
Além destas atividades, o Salva-Vidas também é responsável por atividades de prevenção, com o objetivo de evitar acidentes nas praias de mar ou de água doce (rios, lagos e lagoas) e também de piscinas, através de campanhas educativas. É muito comum em época de alta temporada, ver placas e cartazes com informações sobre o Salva-vidas.