Na tarde de segunda-feira (9), a mulher mantida como refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, no coração de São Paulo, relatou que ficou irritada com a situação, pensando que poderia interferir em sua rotina diária. A raptora a agarrava pelo pescoço e ameaçava-a com uma faca. Testemunhas registraram o evento.
Na terça-feira (10), Sandra Regina Monteiro concedeu uma entrevista ao Programa Encontro, da TV Globo.Sandra declarou que tinha acabado de sair de uma sessão de pilates e estava a caminho de uma sessão de acupuntura em Taboão da Serra. Ela aguardava o ônibus quando foi abordada pela raptora.
Sandra falou para a sequestradora que não tinha celular. A mulher, então, mandou que ela pedisse para as outras pessoas que estavam no ponto fazerem a ligação.
Em 2018, a mesma mulher já havia feito outra refém no mesmo ponto de ônibus da Avenida Paulista.
Em determinado momento, ela foi considerada inimputável pela perícia técnica - isto é, incapaz de compreender a natureza ilegal da ação - e absolvida criminalmente pela Justiça de São Paulo.
Contudo, ela teria que se submeter a um tratamento ambulatorial por um período de um ano. Também foi sugerida a realização de um tratamento contínuo em uma unidade do CAPS (Centros de Atenção Psicossocial).
No mês de outubro deste ano, uma médica psiquiatra da Prefeitura de São Paulo classificou a mulher como "estável".