A narrativa de um tumulto em um avião devido a um assento na janela teve um novo desfecho nesta sexta-feira (6). A mãe da criança que causou o conflito afirmou que não solicitou reserva de assento na janela do avião. Ela afirma que as solicitações vieram de outros passageiros. Na entrevista, Aline afirma que sua filha está sendo vítima de bullying e solicitou a mudança de escola devido à repercussão do incidente. Ela afirma que a família dela não fez nenhuma gravação e que o vídeo foi produzido por um terceiro.
"Quero apenas esclarecer que, em nenhum instante, a Jeniffer foi incomodada pela minha família." "Outros passageiros solicitaram a troca de assentos", afirmou Aline.
Ela disse que Jeniffer chegou ao assento e encontrou seu filho lá. Quando ela solicitou que ficasse em seu lugar, ela deixou seu filho e se dirigiu a outro assento. Foi nesse momento que a criança começou a chorar e outros viajantes solicitaram que Jeniffer cedesse seu lugar para ela, o que não ocorreu.
Dinâmica do que aconteceu
A mãe do menino, que optou por não divulgar o nome, forneceu mais informações sobre a viagem.
Ela contou que a empresa aérea Gol reservou assentos para todos os membros da família na fila 21 (do 21B ao 21F), enquanto seu filho cadeirante, de 23 anos, foi alocado na fila 1. De acordo com ela, o filho mais novo, de 4 anos, acabou ocupando o assento 21A, originalmente destinado a Jeniffer.
"Nunca solicitei que ela saísse da janela." "Os passageiros solicitaram que ela mudasse de lugar, pois se sentiram incomodados", afirmou Aline. "Para Arthur, por termos sido os primeiros a entrar, o lugar era dele." Eu lhe digo que não era, que a falha foi minha.
Acusações sobre a gravação do vídeo
Aline também comentou sobre as acusações de que teria gravado ou publicado o vídeo que viralizou nas redes sociais. “Eu não gravei vídeo nenhum. A única coisa que eu acho que ela está errada é em não declarar que sabe que não fui eu que gravei”, afirmou.
Ela ainda questionou Jeniffer por não esclarecer a situação durante uma entrevista na TV. “Eu perguntaria para Jeniffer: ‘Por que você, hoje, quando a Patrícia Poeta te perguntou se foi a mãe, você não disse nada?’. Ela omitiu a informação”, disse.
A mãe contou e os efeitos da repercussão do caso em sua vida e na de sua família. “Eu não sou uma vilã. Não filmei ela, nada. Não estou querendo que a internet me dê engajamento. Só quero que a Jeniffer e a pessoa que gravou sejam responsabilizadas. Eu e minha filha estamos levando a culpa por algo que não fizemos.”