O policial militar já havia se retirado de suas responsabilidades externas quando chegou para desempenhar tarefas internas na Corregedoria da Polícia Militar, na manhã de hoje. Conforme a defesa de Luan Pereira, ele será transferido para o Presídio Militar Romão Gomes depois de realizar exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML)
Também foi determinado pela Justiça que o militar seja levado a uma audiência de custódia.
- A imposição da prisão preventiva foi fundamentada em pelo menos sete razões:
- Conduta que fere a hierarquia e disciplina da corporação
- Prova concreta audiovisual de crime
- Garantia da ordem pública
- Garantia da continuidade do processo
- Dano à imagem da corporação
- Confissão do ocorrido
- Possibilidade de novos crimes
O que diz a defesa do PM:
Em nota, a defesa do policial Luan Pereira informou que a “prisão demonstra que há uma antecipação de culpa“. Leia abaixo o comunicado na íntegra:
“Ainda não tivemos acesso a íntegra da decisão, que está em segredo de justiça. Mas essa prisão demonstra que há uma antecipação de culpa. O policial está a disposição da Justiça, mas a prisão preventiva só atendeu a um clamor social, transformando uma prisão processual em uma prisão pena. Essa prisão não atende os requisitos, porque o soldado tem residência fixa, estava cumprindo expediente na Corregedoria todos dias, se apresentou espontaneamente e tem contribuído com a investigação”.