Após o falecimento da esteticista Paloma Lopes Alves, 31 anos, após uma cirurgia de hidrolipo, a Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) expressou apreensão em relação à execução desses procedimentos em contexto clínico, ao invés de hospitais, com todos os recursos necessários.
Durante a cirurgia realizada pelo médico Josias Caetano dos Santos no Mana Hospital Day, Paloma sofreu uma parada cardíaca e entrou em coma. O Serviço de Atendimento Móvel (Samu) a resgatou e a conduziu ao Hospital Municipal do Tatuapé, onde já deu entrada sem vida.
Luiz Haroldo Pereira, cirurgião plástico e membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, adverte que a hidrolipo e a lipoaspiração são procedimentos idênticos e que o termo "hidrolipo" serve apenas para dar a impressão de que o procedimento pode ser realizado em clínicas e consultórios. Ele enfatiza que toda lipoaspiração, independentemente do tamanho, é uma hidrolipo, uma vez que ocorre a injeção de soro fisiológico e adrenalina no local da intervenção cirúrgica.