No documento da polícia, além do plano de assassinato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), menciona-se uma "iminência obscura" relacionada ao presidente.
O termo "Juca", frequentemente usado nas comunicações dos militares golpistas, teria influência sobre a "esquerda mais radical".
A Polícia Federal suspeita de três pessoas: o ministro Flávio Dino, o chefe de gabinete Marco Aurélio Ribeiro, conhecido como Marcola, ou o ex-ministro José Dirceu.
Na opinião dos investigadores, Dirceu seria o nome mais provável, devido ao seu contato mais direto com a militância do PT.
O relatório afirma que o documento evidencia que o general da reserva Walter Braga Netto "possuía evidente intenção golpista, visando subverter o Estado Democrático de direito".