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11 Escritores negros e escritoras negras da literatura brasileira
Literatura
Publicado em 25/11/2024

O dia da consciência negra passou, mas hoje trazemos autores negros brasileiros

para que possamos sempre inclui-los em nossas metas de leitura. :)

 

Por um longo período, os trabalhos literários de autores brancos do sexo masculino foram extensivamente lidos e analisados tanto em universidades quanto em escolas. Portanto, a literatura abordada nas instituições de ensino era predominantemente europeia e masculina.

No entanto, nos anos recentes, observa-se um aumento na procura por obras literárias escritas por escritores negros. Algumas escritoras negras vêm ganhando destaque em livrarias e plataformas de venda online. A questão do racismo no Brasil é o tema central dessas obras.

 

1- Conceição Evaristo (1946-)

Maria da Conceição Evaristo de Brito trabalhou como empregada doméstica e atualmente é doutora em Literatura Comparada. Em suas obras, ela aborda temas como: gênero, discriminação racial, classe social e mulher negra no Brasil.

 

2- Lima Barreto (1881-1922)

Afonso Henriques de Lima Barreto é considerado um dos escritores mais importantes do país. Filho de escrava

liberta, suas obras são marcadas pela denúncia social (racismo e pobreza), pela crítica ao nacionalismo exagerado e ao militarismo.

 

3- Maria Firmina dos Reis (1822-1917)

Maria Firmina dos Reis é considerada a primeira romancista negra da América Latina.Fundadora da primeira escola mista e gratuita da época, ela publicou crônicas e contos na imprensa do Maranhão. Além disso, ela foi a primeira mulher a publicar um romance abolicionista.

 

4- Carlos de Assumpção (1927-)

Carlos de Assumpção é professor, advogado, poeta e escritor. Ganhou diversos prêmios e títulos, tendo suas obras traduzidas para o alemão, inglês e francês.

 

5- Stela do Patrocínio (1941-1997)

 

 

Existem poucas informações a respeito de Stela do Patrocínio. O que se sabe é que ela não escrevia, mas recitava seus poemas que traziam questões referentes à mulher negra e pobre.

 

6- Cruz e Sousa (1861-1898)

João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro que assinava seus textos com a alcunha de Dante Negro ou Cisne Negro. Fundou jornais literários e foi colaborador de outros, como da Tribuna Popular, renomado jornal da época.

 

7- Ruth Guimarães (1920-2014)

Ruth Guimarães Botelho foi uma escritora, poetisa e tradutora brasileira. Foi a primeira escritora negra a ficar conhecida nacionalmente desde a publicação do primeiro livro, em 1946.

Ela lecionou em escolas públicas e trabalhou publicando seus textos em alguns jornais, como a Folha de São Paulo e na Revista do Globo.

 

8- Oswaldo de Camargo (1936-)

Oswaldo de Camargo é um escritor, poeta e crítico. Atuou em movimentos negros, como a Associação Cultural do Negro e chegou a escrever romances com personagens negros e sobre a cidade de São Paulo, com todas as suas complexidades.

 

9- Djamila Ribeiro (1980-)

Djamila Taís Ribeiro dos Santos é uma filósofa e escritora negra.

Mestre em Filosofia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ela se tornou conhecida por seu ativismo nas

 redes sociais e pelo alto número de vendas de seus livros. Atualmente, é colunista do jornal Folha de S. Paulo.

 

10- Abdias do Nascimento (1914-2011)

 

Abdias do Nascimento foi um professor, escritor e poeta brasileiro. Neto de escravos, ele é considerado um dos maiores expoentes dos direitos humanos e da cultura negra

no Brasil e no mundo.

Em 2010, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Abdias fundou diversas entidades voltadas para a inserção da população negra no mundo das artes e da pesquisa, além de ter sido idealizador do Movimento Negro Unificado (MNU).

 

11- Carolina Maria de Jesus (1914-1977)

 

Carolina Maria de Jesus é uma das autoras negras mais conhecidas no Brasil, sendo uma das primeiras a serem publicadas no país.

Seus livros narram a vida árdua que teve, marcada pela miséria. Carolina foi catadora de papel e teve seus livros publicados em mais de 40 países e traduzidos para 14 línguas.

 

Foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas que, ao fazer uma matéria sobre uma favela de São Paulo, conheceu Carolina e percebeu seu potencial.

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