A partir da próxima semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve começar a avaliar as acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras 36 pessoas.
A investigação da Polícia Federal (PF) sobre uma suposta conspiração golpista, elaborada durante a administração de Jair Bolsonaro em 2022, foi concluída.
Segundo as investigações, o propósito era manter o presidente em exercício no poder, mesmo após a derrota nas eleições, e matar Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes.
Esta é a terceira ocasião em que a Polícia Federal afirma existir indícios de delitos nas ações do ex-presidente. Em julho, a corporação determinou que Bolsonaro praticou os delitos de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa ao agir para desviar joias oferecidas pela Arábia Saudita durante seu mandato presidencial.
Em março, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro por inserção de informações falsas e associação criminosa, devido à sua participação em um esquema de fraude no registro do cartão vacinal contra a Covid-19.