Na véspera de uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-auxiliar de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, mostrou desânimo e chorou na presença de familiares.
Na quinta-feira (21), a partir das 14h, Cid deverá comparecer ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, para esclarecer as omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal em seu depoimento na terça-feira (19). O procurador-geral da República, Paulo Gonet, participará da audiência no Supremo Tribunal Federal.
Indivíduos próximos estão céticos quanto à manutenção do acordo de delação premiada de Cid e acreditam que, se o acordo for revogado, ele poderá ter sua prisão decretada novamente ao término da audiência.
Se a colaboração de Mauro Cid for anulada devido ao não cumprimento do acordo, as evidências e informações fornecidas permanecem válidas para a investigação.