A organização criminosa tinha um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) através de envenenamento.
O material apreendido com o general Mario Fernandes, que foi assessor de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência da República, contém essa informação. A operação da Polícia Federal (PF) realizada na terça-feira (19) teve como um dos alvos Fernandes.
De acordo com a Polícia Federal, o general elaborou, em tópicos, o planejamento das "operações clandestinas" e a execução de Lula. A data prevista para a execução de Lula seria 15 de dezembro de 2022, três dias após a sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral.
Segundo a organização criminosa, a morte do presidente, conhecida como "neutralização", afetaria toda a chapa vencedora. No texto, destaca-se que o falecimento de Lula "apagaria toda a chapa vencedora".
Por outro lado, não se menciona como seria executada a morte do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), conhecido como "Joca" - ele também seria assassinado, conforme o plano.
"Como a chapa vencedora, além do presidente, também inclui o vice-presidente, apenas na eventualidade de eliminação de Geraldo Alckmin, a chapa vencedora seria considerada extinta", esclarece a Polícia Federal.