Você sabe o que se aprende em uma faculdade de Radiologia? Este curso forma profissionais em nível técnico, para trabalhar com equipamentos de raios X, tomografia computadorizada, ultrassonografia, ressonância magnética e outros.
1. Carência no setor
Com formação superespecializada, o técnico de Radiologia é muito valorizado no mercado de trabalho, que carece deste profissional. Afinal, sua presença em hospitais e clínicas de diagnósticos é essencial.
O setor clínico-hospitalar é o campo mais aberto ao técnico em Radiologia. Ele atua em várias frentes: radioterapia, medicina nuclear, radiodiagnóstico médico, odontológico ou veterinário, operando equipamentos para reconhecer doenças e lesões, através das imagens.
Em odontologia, por exemplo, os raios X são empregados para analisar detalhadamente a saúde bucal do paciente. No entanto, quem está realmente capacitado para trabalhar com o equipamento é o profissional de radiologia, já que os dentistas estudam radiologia na universidade, mas com menos profundidade.
2.Oportunidades além das clínicas e hospitais
Talvez você não saiba, mas a faculdade de Radiologia também prepara o aluno para trabalhar nos setores industrial, alimentício, de engenharia nuclear e até em segurança pública.
No caso das indústrias alimentícia e farmacêutica, por exemplo, o radiologista é responsável por fazer a esterilização dos remédios e dos alimentos, por meio da radiação.
3.Tecnologia em radiologia desde o Século 19
A Radiologia trouxe inovações desde a descoberta dos raios X, em 1895, até o desenvolvimento da Medicina Nuclear, da Radiologia Digital, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética.
O físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen realizou a façanha e, depois, recebeu o Prêmio Nobel por causa dela, em 1912. Ele conseguiu produzir radiação electromagnética de alta frequência durante experimentos em laboratório. Assim, percebeu que a luminosidade criada tornou visível seus próprios ossos projetados em uma tela.
Hoje, a moderna radiologia digital, por exemplo, permite o acesso às imagens de raio X digitalmente, sem a geração das chapas de radiografia, filmes que não são recicláveis e contêm metais pesados.
4.Mito ou verdade?
A atividade do radiologista o expõe a complicações de saúde? Sim e não. Como ele fica exposto à radiação, é preciso cuidado com os limites que o corpo humano suporta.
Porém, de acordo com a STAR Telerradiologia, o desenvolvimento tecnológico tanto dos equipamentos de diagnósticos por imagem quanto dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) para o setor de radiologia têm garantido cada vez menos riscos aos profissionais.
Isso porque os aparelhos atualmente emitem cada vez menos radiação ionizante, responsável por causar danos à saúde, e o radiologista também dispõe de vários EPIs, como aventais de chumbo, protetores de tireóide e óculos plúmbeos. Além disso, também há benefícios, como adicional de insalubridade e periculosidade.
6 FATOS CURIOSOS SOBRE RAIO-X QUE VOCÊ PROVAVELMENTE NÃO SABIA
Descoberta por acidente
No ano de 1895 o cientista alemão Wilhelm Conrad fazia experimentos com tubos de vácuo até que, por acidente acabou descobrindo os Raios X.
Raio X ou Raio-x?
Um erro bastante comum, sobretudo no português, é fazer referência ao exame de “raio-x” escrevendo “raio x”. Isso porque o primeiro diz respeito ao exame, já o segundo corresponde à própria relação eletromagnética.
Descoberta em favor da humanidade
Em 1901, Wilhelm Conrad foi premiado com seu primeiro Prêmio Nobel em física pela descoberta dos Raios X. No entanto, se recusou a tirar patente sobre a descoberta porque queria que ela ficasse à disposição e uso de toda a humanidade.
Uma das descobertas mais úteis
Como citamos no começo desse post, você com certeza já deve ter feito um exame radiográfico. Isso porque esse é um dos exames mais úteis na história da medicina, desde a identificação de ossos quebrados até de possíveis doenças.
Nome por acidente
Assim como a descoberta dos Raio X se deu por acidente, a nomenclatura também seguiu o mesmo caminho. Como ainda não sabia que nome dar à sua descoberta, Wilhelm Conrad chamou-a de forma temporária de “Raio X”. Isso porque o “X” fazia menção a um símbolo matemático de algo desconhecido. Contudo, o nome acabou ficando “Raio X”, sendo chamado esporadicamente de raios Röntgen em países alemães.
A evolução
Se antes era necessário imprimir os exames de raio-x para que o radiologista pudesse analisá-lo, hoje isso já não se faz mais necessário. Tudo graças às facilidades proporcionadas pela Telerradiologia, uma vertente da Telemedicina que está revolucionando o mundo dos exames em imagem.