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Após morte encefálica da esposa, homem decide doar órgãos: 'Saber que uma parte dela vai continuar viva'
Notícia
Publicado em 09/10/2024

Na Santa Casa de Juiz de Fora, o Profissão Repórter acompanhou o processo de avaliação para determinar se uma paciente poderia se tornar doadora de órgãos. Aos 56 anos, ela havia sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) há 20 dias e não recobrou mais a consciência. Os médicos identificaram sinais de morte encefálica. 

Os três primeiros exames confirmaram a morte cerebral. Em um dos exames, uma substância vermelha foi injetada no corpo da paciente para verificar a circulação sanguínea no cérebro. O resultado determinou que não havia mais vida.

 

Em meio à dor da perda, a família da paciente tomou a decisão de doar os órgãos.

 

“Estávamos casados há 22 anos. Com namoro e casamento, 36 anos. Ela era a mulher da minha vida", diz o homem emocionado.

O marido falou sobre a decisão da doação:

 

 

“Eu sempre acho que devemos salvar vidas. Saber que uma pessoa vai estar viva graças a ela. Não importa saber quem é, o importante é que alguém que está na fila da hemodiálise, sofrendo, vai receber um rim e sair daquela fila. Dá uma paz saber que um pouquinho dela ainda vai ficar.”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

fonte:g1

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