Myanmar é o maior país do sudeste asiático continental. Lar de mais de 135 grupos étnicos diferentes, o país é culturalmente rico e diversificado, embora a maioria dos seus habitantes (90%) se identifique como budista.
1. O icônico Pagode Shwedagon é o templo budista mais antigo e mais visitado de Myanmar. Construído há cerca de 2.500 anos, o templo eleva-se a 110 metros de altura e possui mais de 60 toneladas de ouro que cobrem os interiores e as estupas, o que lhe rendeu o apelido de “Pagode Dourado”. Vale mencionar que uma stupa é um santuário que contém os restos mortais de uma pessoa sagrada e/ou relíquias.
2. Birmânia era o nome do país até 1989. A Junta Militar no poder mudou o nome do país para “República da União de Myanmar”, mas devido à história violenta dos militares na Birmânia, muitos governos ao redor do mundo se recusaram a reconhecer o novo nome. Gradualmente, com o tempo, o nome foi aceito e está em uso até hoje. No entanto, o povo de Myanmar ainda é conhecido como birmanês.
3.Mianmar é o maior país do Sudeste Asiático continental e o 39º maior país do mundo em extensão territorial. O país asiático faz fronteira com a Tailândia, Laos, China, Índia e Bangladesh. Tem um litoral no Mar de Andaman e na Baía de Bengala. Em 2022, sua população é estimada em 55.030.431, colocando o país em 26º na lista de países mais populosos.
4.Os templos de Bagan, em Myanmar, são alguns dos principais pontos turísticos do país. Acredita-se que Bagan chegou a abrigar mais de 10 mil construções, entre templos budistas, pagodes e mosteiros. Hoje, o que encontramos são pouco mais de 2 mil templos que resistiram a todo esse tempo. Curiosamente, Bagan começou a se tornar realmente importante no meio do século 9, quando o Rei Anawratha unificou a Birmânia.
5. Myanmar não usa o sistema métrico de medição. Na verdade, o país ainda usa o sistema de medição imperial, sendo um dos três países em todo o mundo que não usam o sistema métrico. Os outros dois países que ainda usam o sistema de medição imperial são os Estados Unidos e a Libéria.
6. Myanmar possui uma grande variedade de peixes e mamíferos, mas provavelmente é mais conhecido por seus elefantes, peixes-boi, búfalos selvagens, tigres e leopardos. Além disso, mais de 800 espécies de pássaros fazem desse lugar um paraíso para os ornitólogos.
7.Cerca de 135 grupos étnicos chamam Myanmar de lar. Isso inclui muitas tribos montanhosas, cada uma com sua própria cultura e costumes. O governo birmanês identifica oito categorias de “principais raças étnicas nacionais”. Estas são Kachin, Kayah, Kayin, Chin, Mon, Bamar, Rakhine, Shan.
8. O governo birmanês não reconhece os rohingyas. Essa comunidade étnica do estado de Rakhine, no oeste de Myanmar, é predominantemente muçulmana e o governo de maioria budista nega a cidadania a eles há mais de quatro décadas.
9.Myanmar foi governado pelos britânicos por mais de um século e, portanto, adotou alguns de seus costumes e tradições. Um deles é o estilo de condução. Assim como seus antigos senhores coloniais, os primeiros veículos dirigiam à esquerda, mas tudo mudou em 1970, quando o governo anunciou que todos os carros passariam para o lado oposto da estrada. Então agora, a condução é à direita, como na maioria dos países.
10.O Festival da Água, localmente conhecido como Thingyan, é um dos maiores festivais do país. Milhares vão às ruas para uma grande guerra de água para celebrar o Ano Novo birmanês em abril. Todo mundo se diverte e é um dos fatos mais importantes sobre a cultura local que todo turista deve conhecer. Participar é provavelmente a melhor experiência de viagem que um visitante pode ter aqui.
11. Em outubro de 2005, Yangon era a movimentada capital de Myanmar. Poucas semanas depois, o lugar já não era a capital e os funcionários do governo descobriram repentinamente que tinham que se mudar para Naypyidaw, a cerca de 400 km de distância. O motivo de tanta confusão foi que o governo construiu a nova cidade em segredo.
12. Os rubis não tratados de Mogok na região de Mandalay e Mong Hsu no estado de Shan são ricos em cromo e baixos em ferro, dando-lhes alta fluorescência e a cobiçada tonalidade de “sangue de pombo”. O mais famoso de todos, o anel ‘Graff Ruby’, arrecadou US$ 8,6 milhões em um leilão da Sotheby’s em 2015, estabelecendo um novo recorde mundial.