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Com seca e calor, governo cogita volta do horário de verão; especialistas discutem eficácia
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Publicado em 15/09/2024

A maior parte da energia elétrica do Brasil vem das usinas hidrelétricas (cerca de 50%). Com as poucas chuvas, os reservatórios perdem volume, o que gera alerta com relação às usinas. Além disso, no período do calor mais intenso, que começa nos próximos meses no país, a população tende a usar mais aparelhos eletrodomésticos, como ar-condicionado e ventiladores.

 

A ideia por trás do horário de verão é aproveitar que, nos meses dessa estação, a luz do sol dura mais tempo ao longo do dia. Combinado a isso o adiantamento dos relógios em uma hora (como prevê a regra do horário de verão), a população passaria a precisar de iluminação artificial mais tarde do que o normal, evitando acender as luzes nos horários de pico — quando as pessoas chegam em casa do trabalho e acionam os chuveiros, por exemplo.

 

"É aquele horário que o cidadão vai para casa, liga o ar-condicionado, liga o ventilador. Ele vai tomar banho, vai tomar todo mundo quase que junto, abre a televisão para assistir um jornal, para poder assistir um filme, e naquele horário nós temos um grande pico, e é exatamente no momento onde nós estamos perdendo as energias intermitentes", explicou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

 

Energia intermitente é aquela produzida por fontes como a eólica e solar, que caem à noite, por causa da diminuição dos ventos nesse horário e da interrupção da luz do sol.

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) vão apresentar na segunda-feira (16) ou na terça estudos sobre o horário de verão para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é quem tomará a decisão sobre adotar a medida ou não.

 

 

 

 

 

 

 

 

fonte:g1

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