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Caso Marielle: defesa quer usar contradições de delatores para tentar liberdade de “vigia” da vereadora
Política
Publicado em 31/08/2024

A defesa de Maxwell Corrêa Simões usará os depoimentos dos delatores do caso, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, para tentar a liberdade do ex-bombeiro.Maxwell está preso desde julho do ano passado. Ele foi apontado pelo ex-PM Élcio Queiroz como responsável por vigiar os passos da vereadora Marielle Franco antes dela ser assassinada e se desfazer do carro usado no crime.

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, Ronnie Lessa – assassino confesso da vereadora – deu outra versão para a participação do bombeiro.

O ex-PM disse que Maxwell teria sido chamado para vigiar os passos de Regina Celi, ex-presidente da escola de samba Salgueiro, outro alvo a ser morto – e não de Marielle.

 

“O Macalé quando chamou o Suel não me consultou antes, tá? Porque se ele me consultasse antes, o Suel não entraria nem no da Regina. O Suel é bombeiro. Não tem, não tem o tino, não adianta. Fica até difícil, mas ele é…. não dá Doutor. Não é a dele, o senhor tá entendendo? Não é a dele”, disse Lessa à Procuradoria-Geral da República.

Com base nas falas de Ronnie Lessa, os advogados de Maxwell pretendem enviar à Justiça Federal um novo pedido para liberdade dele. Na semana passada, uma petição foi negada, bem como a transferência dele do presídio federal em Brasília para o Rio de Janeiro. Além disso, o juiz determinou que ele seja levado a júri popular.

 

 

 

 

 

 

 

 

fonte:cnn

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