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10 invenções que não existiriam se não fossem por mulheres negras
Personalidades do dia
Publicado em 08/08/2024

 

 

1. GPS

Se hoje você pode se localizar com facilidade no trânsito, é porque a programadora norte-americana Gladys West, nascida em 1930, deixou um grande legado para a tecnologia. Nascida em 1930 e vinda de uma família de trabalhadores agrícolas, West era uma aluna brilhante e, graças ao seu desempenho escolar, conseguiu uma bolsa de estudos na Universidade da Virgínia, formando-se mais tarde em matemática.

Foi a segunda mulher negra a trabalhar na base naval de Dahlgren, onde atuou por 42 anos com localização espacial de satélites. Recebeu prêmios e foi nomeada diretora do projeto do primeiro satélite a fazer um mapeamentos dos oceanos via radar.

 

2. Filmes 3D

A física Valerie Thomas foi a responsável por criar e patentear, em 1980, o transmissor de ilusão, dispositivo que simula a aparência tridimenssional de um objeto. A invenção foi e ainda é utilizada pela Nasa, agência espacial onde Thomas trabalhou entre 1964 e 1995 como analista de dados e gerente de projetos.

 

3. Condicionador

O cosmético que não pode faltar na lista de compras foi criado por Madam C.J. Walker, primeira mulher negra que enriqueceu por contra própria nos Estados Unidos. Por causa das dificuldades que enfrentava com o próprio cabelo, Walker teve a ideia de criar produtos especializados para o cabelo afro e acabou criando um império na indústria da beleza.Em março de 2020, a Netflix lançou uma série sobre sua vida e legado, protagonizada por Octavia Spencer, vencedora do Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em Histórias Cruzadas, de 2011.

 

4. Absorventes

Vinda de uma família de inventores, Mary Beatrice Davidson Kenner patenteou o absorvente menstrual em 1956, mas nunca chegou a receber qualquer recompensa ou lucro sobre sua criação, já que sua patente logo expirou e se tornou domínio público.

Outra invenção sua foi o suporte de rolo de papel higiênico, criado originalmente para facilitar o uso por pessoas com deficiência visual ou artrite.

 

5. Sistemas de segurança doméstico

Moradora do Queens, em Nova York, Marie Van Brittan Brown não se sentia segura ao voltar para casa após longas jornadas de trabalho como enfermeira. Por isso, ela e seu marido, o eletricista Albert Brown, criaram o primeiro sistema de segurança doméstico, que, com quatro olhos-mágicos e uma câmera, permitia visualizar quem estivesse batendo à porta em um monitor. O sistema também contava com um botão de emergência para acionar autoridades caso algum incidente acontecesse.

 

6. Identificador de ligações e chamada em espera

Os dois recursos foram inventados graças às pesquisas da física Shirley Ann Jackson, a primeira mulher afro-americana a concluir um doutorado em física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). As tecnologias foram desenvolvidas ao longo de seus estudos sobre telecomunicações na antiga AT&T Bell Laboratories.

 

7. Calefação central

Muito utilizada em países com inverno rigoroso, a calefação central é fundamental para manter residências aquecidas, e foi patenteada por Alice H. Parker em 1919.

Entre as vantagens do sistema estavam a praticidade de não ter que estocar madeira para fazer uma lareira, a propagação do calor por todo o ambiente através de ductos, a rapidez do aquecimento e maior segurança para a casa, reduzindo riscos de incêndio.

 

8. Tábua de passar roupa

Esta é a invenção de uma das primeiras mulheres negras a receber uma patente nos Estados Unidos, em 1892. Sarah Boone era costureira e, cansada do quão trabalhoso era passar a manga de uma camisa na época, criou uma versão aprimorada da tábua, que reduzia as chances de criar vincos involuntários na roupa durante o processo.

 

9. Voz sobre IP

 

Sem a invenção de Marian Croak, fazer reuniões ou conversar com amigos durante a pandemia seria muito mais difícil. Isso porque a voz sobre IP é a base para a transmissão de áudios por serviços de internet, o que nos permite fazer chamadas por aplicativos, por exemplo. 

Croak é doutora em psicologia e análise quantitativa pela Universidade do Sul da Califórnia e vice-presidente de Engenharia do Google, onde tem trabalhado para expandir o acesso ao serviço em mercados emergentes.

 

10. Animação em GIF

Outra forma de se expressar na internet, além das chamadas de voz, são os GIFs, abreviação de Graphics Interchange Format. O formato gráfico foi desenvolvido por Lisa Gelobter, fundadora do tEquitable, uma plataforma independente que trata sobre viés, discriminação e assédio no mercado de trabalho.

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