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A crise da fertilidade chegou e vai alterar a economia mundial de forma permanente
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Publicado em 30/06/2024

O mundo precisa de mais bebês. A queda das taxas de fertilidade tem sido uma aflição para os economistas preocupados com o fato de as sociedades envelhecendo podem diminuir a força de trabalho.

Isso pode pressionar ainda mais a inflação, alterar a cultura de consumo que dependem as economias maduras e sobrecarregar os programas governamentais destinados a cuidar das populações idosas.

 

Essas mudanças estão agora sobre nós.

Um novo estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) afirma que o declínio das taxas de natalidade alterará permanentemente a composição demográfica das maiores economias do mundo durante a próxima década.

O que está acontecendo: Se as previsões se confirmarem, 2064 será o primeiro ano na história moderna em que a taxa de mortalidade global ultrapassará a taxa de natalidade.

Mas as maiores economias do mundo já estão quase lá: a taxa de fertilidade total entre os 38 países membros da OCDE caiu para apenas 1,5 filho por mulher em 2022, contra 3,3 filhos em 1960.

 

Isso está bem abaixo do “nível de substituição” de 2,1 filhos por mulher necessário para manter populações constantes.

 

O resultado significa que a oferta de trabalhadores em muitos países está diminuindo rapidamente.

 

Na década de 1960, havia seis pessoas em idade ativa para cada aposentado, segundo o Fórum Econômico Mundial.

 

Hoje, a proporção está mais próxima de três para um. Em 2035, espera-se que seja de dois para um.

 

Os principais executivos de empresas norte-americanas de capital aberto mencionaram a escassez de mão de obra quase 7.000 vezes em previsões de lucros ao longo da última década, de acordo com uma análise do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) de St. Louis na semana passada.

 

 

“Uma redução na proporção de trabalhadores pode levar à escassez da mão de obra, o que pode aumentar o poder de barganha dos empregados e aumentar os salários — tudo isso é, em última análise, inflacionário”, escreveu Simona Paravani-Mellinghoff, diretora-gerente da BlackRock, em uma análise no ano passado.

 

 

 

 

 

 

 

fonte:cnn

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