“O que a gente está passando é um luto. Um luto de um estado, um luto de um futuro. São lutos de cidades, são lutos de pessoas, lutos de casas”, aponta Fabrício Carpinejar.
Muito além dos números que crescem diariamente, o escritor alerta sobre a importância de entender que são pessoas por trás destes dados. “Como são centenas de mortos, parece que tem uma lista de mortos. E a gente esquece que tem uma família pranteando por cada pessoa”, complementa.
Ao se recordar de setembro de 2023, quando o Rio Grande do Sul enfrentou enchentes que atingiram cerca de 80 municípios, Fabrício cobra a responsabilização do Estado. “A gente teve um ‘trailer’ em setembro do ano passado. E nada foi feito. Perdemos meia centena de pessoas e nada foi feito”, disse.
FONTE:CNN