Relâmpago e trovão são dois fenômenos meteorológicos intimamente relacionados, mas que representam aspectos diferentes do mesmo evento atmosférico. A palavra “relâmpago” tem origem no latim “relampagĭum”, que por sua vez deriva do verbo “relampere”, significando “brilhar novamente”.
O relâmpago é frequentemente associado a um brilho luminoso intenso, geralmente de curta duração, que pode ser visto a olho nu mesmo em condições de luz do dia. Já a palavra “trovão” tem sua origem no latim “tonāre”, que significa “trovejar” ou “retumbar”. Trovão refere-se ao som intenso e estrondoso produzido durante a liberação do relâmpago. A seguir vamos explicar melhor a diferença entre os dois.
O relâmpago refere-se à descarga elétrica brilhante e intensa que ocorre na atmosfera durante uma tempestade elétrica. Ele é causado pela separação de cargas elétricas dentro de nuvens de tempestade, especialmente as cumulonimbus, onde partículas de gelo subindo e gotículas de água ou granizo descendo criam uma diferença de potencial elétrico entre a parte superior e inferior da nuvem.
A relação entre relâmpago e trovão é uma demonstração direta da física básica do som e da luz. O relâmpago produz uma intensa explosão de luz, enquanto o trovão é o som resultante dessa explosão. A diferença de tempo entre a visualização do relâmpago e a audição do trovão permite calcular a distância entre o observador e o local onde o relâmpago atingiu. A cada três segundos de atraso entre ver o relâmpago e ouvir o trovão, o relâmpago está aproximadamente a um quilômetro de distância.
Em resumo, relâmpagos e trovões são duas manifestações distintas do mesmo fenômeno atmosférico – tempestades elétricas. O relâmpago é a descarga elétrica brilhante que ocorre na atmosfera, enquanto o trovão é o som resultante do aquecimento e expansão do ar ao redor da descarga elétrica. Juntos, eles formam uma das mais espetaculares e imponentes manifestações da natureza.