Em 2023, o Ministério da Saúde registrou 363 mortes de indígenas em território Yanomami, crescimento de quase 6% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 343 óbitos. A pasta alega subnotificação em 2022 e nos anos anteriores relacionada a uma “precarização da estrutura dos serviços e sistemas de saúde indígena dos últimos anos”.
Segundo o Censo de 2023, são 27.178 pessoas vivendo no território Yanomami – 4.000 a menos do que o registro oficial do sistema do Ministério da Saúde. Os dois órgãos trabalham em um inquérito de saúde indígena para identificar o que aconteceu com essa população que não aparece no Censo.
A falta de segurança aos profissionais de saúde é apresentada para justificar a ausência de assistência em algumas comunidades.”Esse cenário pode levar ainda a um aumento de notificações relacionadas a 2023 e alterações nos dados dos anos anteriores”, afirma o boletim.
Fonte:Cnn