O Ministério da Saúde da Palestina disse que as forças israelenses abriram fogo nas enfermarias do Hospital Ibn Sina, na cidade de Jenin. O ministério condenou o ataque e apelou à comunidade internacional para pressionar os militares israelenses a suspenderem tais operações nos hospitais.
O porta-voz do hospital, Tawfiq al-Shobaki, disse que não houve troca de tiros.
“O que aconteceu é sem precedentes”, afirmou. “Nunca houve um assassinato dentro de um hospital. Houve prisões e agressões, mas não um assassinato.”
Os militares disseram que as forças mataram:
Mohammed Jalamneh, que estaria planejando um ataque iminente;
E os irmãos Basel e Mohammed Ghazawi, que estavam escondidos no hospital e estiveram envolvidos em ataques, afirmaram os militares.
As Forças armadas não forneceram detalhes sobre como os três foram mortos. O comunicado dizia que Jalamneh estava armado com uma pistola — mas não houve menção a troca de tiros.
O porta-voz do hospital, Tawfiq al-Shobaki, declarou, por sua vez, que Basel Ghazawi estava hospitalizado desde outubro com paralisia parcial.
O Hamas reivindicou os três homens como membros, chamando a operação de “um assassinato covarde”.