O movimento libanês Hezbollah, aliado do Hamas e apoiado pelo Irã, advertiu nesta terça, 2, que o assassinato do número 2 do grupo islamistas palestino, Saleh al Aruri ocorrido em Beirute, "não ficará impune ".
"Nós, o Hezbollah, afirmamos que este crime não ficará sem resposta nem impune ", declarou o grupo libanês em um comunicado " Consideramos que o crime de assassinar o xeque Saleh al Aruri [...] no coração do subúrbio sul de Beirute é um grave ataque contra o Líbano [...] é um acontecimento perigoso no curso da guerra", acrescentou. Mais cedo, o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, já havia condenado o bombardeio israelense que matou o número 2 do movimento islamistas e classificou como um "crime". "Este novo crime israelense busca arrastar o Líbano para uma nova fase de confronto com Israel" Os enfrentamentos entre o exército israelense e o Hezbollah libanês, um aliado do Hamas, limitam-se, até o momento, às regiões de fronteira no sul do Líbano.
Saleh al Aruri, era líder do Hamas, atrás apenas do chefe supremo Ismail Haniyeh.